quarta-feira

Quem conta um conto, conta um conto


Olá! ;)

A cerca do que estão prestes à ler só tenho uma coisa a dizer:

VIVA, INSPIRE E TRANSPIRE!


Texto 3 - Enfermidade invejável


Dê play antes de iniciar a leitura.



"A felicidade está na direção que você olha".



    Certo dia, como de costume, acordei, tomei um banho, tomei café e tomei um ar. Peguei as chaves do carro, dei um beijo na mulher, um afago nas crianças e sai. Liguei o carro, liguei o rádio e liguei os ouvidos para escutar as “tragédias” do dia.
    Para minha surpresa a primeira notícia destoa das que normalmente ouço:
    “Homem é flagrado ajudando velhinha a atravessar a rua”, disse a repórter.
    - Será que ouvi bem? – pensei.
    Mudei de estação e novamente fui surpreendido:
    “Mulher que se identifica como Robin Hood distribui alimentos e roupas a famílias carentes”.
    - Devo estar ficando louco! – exclamei – Que raio de notícia é essa?!
    “Batalhão do corpo de bombeiros dá prêmio ao soldado que mais salvou gatos em árvore no ultimo ano”, ouvi em outra estação.
    Em uma mistura de amor e ódio pela loucura que me pareciam todas aquelas notícias, resolvi parar em uma banca de jornal para averiguar em forma física, palpável, com meus próprios olhos se o que ouvia era verdade.
    Abri a porta do carro, abri a carteira e abri o jornal do dia.
    A notícia da capa era:
    “Governo decreta o dia nacional do relacionamento e comunicação prometendo deixar todas as redes sociais fora do ar nesse dia.”
    Fechei o jornal, fechei a porta do carro e fechei a cara.
    Por mais que todas aquelas notícias fossem boas fugiam, e muito, do convencional.
    - Algo só pode estar errado - pensei.
    Continuei meu trajeto com o intuito de que o trabalho, a rotina e os “BOs” do dia me trouxessem de volta à realidade. Chegado lá, por desencargo de consciência e ser humano racional naturalmente pessimista que sou, fui conferir na internet se alguma informação batia com as recebidas até então; e logo na página inicial dizia:
    “Empresário dono de multinacional decide largar a carreira para passar mais tempo com a família. Críticos o elogiam e brincam; dizem que estão pensando seriamente em fazer o mesmo.”
    Fraquejei.
    - Chega! Não quero ver mais nada! – esbravejei.
   
Confesso que não tinha ideia do que poderia estar acontecendo. Na hora só senti um frio na barriga e vertigem; sensação de instabilidade total.
    Neste dia não trabalhei muito bem. Peguei-me admirando as atitudes de um cara que não suportava até o dia anterior. Algo estava errado, mas não conseguia identificar. Até meu chefe me tecia elogios, o que normalmente não acontecia.
    Cheguei exausto em casa.
    Arrastei-me à porta, arrastei a porta e arrasado deitei no sofá.
    Contei à minha mulher o que estava acontecendo. As notícias malucas, minha admiração pelo rival e os elogios do chefe.
    Como faz com nossos filhos, ela pôs a palma da mão em minha testa e depois a levou em meu pescoço como se medisse a temperatura; puxou as pálpebras inferiores dos meus olhos para baixo buscando alguma anormalidade.
    Soltou suas mãos, soltou um suspiro e soltou o nó na garganta.
    Olhou profundamente em meus olhos, suas bochechas coraram e seus olhos umedeceram. Com a voz embargada disse:
    - Temos que chamar um médico.
    - Por quê? – perguntei.
    - Onde está o telefone dele?! – já aflita, questionou enquanto revirava as gavetas.
    - O que acha que eu tenho? – perguntei apreensivo.
    - Você só pode estar sofrendo de felicidade aguda. Está até delirando, vendo o lado bom da vida – disse ela aos prantos; já com o telefone nas mãos.
              

Ayron Barsan 
Aprox. 08 de Janeiro de 2015.



Obrigado por dispor deste tempo conosco! :)



quinta-feira

Destruição e Recomposição


Olá meus queridos! Tudo bem?

Há quanto tempo não nos falamos não é mesmo?! Se você gostou de algum texto meu (anteriormente postado) deve estar me odiando agora, pela minha demora, e por eu não ter uma frequência definida para novas postagens; mas pense pelo lado positivo, não podemos prever quem e quando reencontrar pessoas, conhecer alguém ou viver experiências nunca sentidas, e mesmo assim isso tudo pode ser gratificante, logo, a expectativa pode aumentar o prazer. ;)

Pois bem, hoje darei continuidade a exposição de textos antigos. Não quero desanimá-los, nem tão pouco menosprezar meus devaneios, mas devo-lhes desculpas antecipadas por qualquer desconforto de caráter gramatical, cognitivo ou moral que possam perceber. No mais, espero que gostem e, sobre tudo, comentem independente de qualquer circunstância.


Texto 02 - [Título]



“Podemos levar horas para nos recompor, mas segundos para sermos novamente destruídos.”

"Quero desabafar e, com você, refletir a cerca de uma constatação que pude fazer. Você já percebeu quão discrepante é o tempo de recuperação de um trauma, mágoa ou qualquer sentimento ruim comparado ao tempo que levamos para sermos acometidos por eles? Por vezes vão-se horas, dias, meses ou até anos até que superemos uma palavra mal dita, ou não dita, um gesto impensado recebido ou manifestado a alguém. E quando menos esperamos, pensando que estamos livres, somos alvo fácil novamente, tudo em questão de segundos. Basta uma nova palavra, olhar ou gesto para nos sentirmos desarmados outra vez.
É como um defeito de fabricação da vida. Algo incrível e, se muito pensado, até assustador, pois se levamos mais tempo para nos livrar de um sentimento ruim do que para adquirir, estamos fadados a viver amargurados. Ou buscamos viver o tempo todo feliz ou diminuímos essa perdura; convenhamos que viver feliz o tempo inteiro é praticamente impossível e só a tentativa parece penosa, nos restando buscar a segunda opção. Para isso tenho minhas técnicas e suposições:
Diminua o tempo de ruminação de um sentimento ruim, uma palavra engasgada, uma atitude impedida. Se quiser falar ou agir para se sentir melhor, pense e, se necessário, aguarde o momento ideal, mas faça.
Da mesma forma que pequenas coisas nos entristecem de repente, pequenas coisas devem nos alegrar de repente também. O segredo talvez esteja em uma “bipolaridade induzida”, uma mudança de humor repentina. Busque se compreender de modo que consiga uma válvula de escape rápida, uma saída de emergência - não estou me referindo a um vício, até porque a ideia é que tudo isso seja feito com muita lucidez, na pura imagem da vida. Quero dizer que pequenas gentilezas, que podem ser feitas para nós e para os outros, nos possibilitam enxergar novamente o que há de bom na única, e exclusiva, vida que possuímos.
No fundo sabemos como e o momento exato de sermos gentis - auxiliando alguém que carrega algo pesado, apanhando algum lixo do chão e o jogando no devido lugar, elogiando alguém que seja (ou não) do nosso convívio, puxando assunto com algum desconhecido na rua para dizer-lhe algo construtivo, etc. -, há inúmeros pequenos gestos que podemos fazer sem abrir mão de nossas necessidades, mas ao contrário, satisfazê-las, pois quando nos sentimos desamparados, o reconhecimento e agradecimento de alguém podem ser revigorantes.
Sacaneie-se; quanto mais motivos lhe derem para chorar, mais motivos deem aos outros para sorrir. Conheça-te; não se sinta inferiorizado, sinta-se fragilizado, saiba que tudo pode ser passageiro - se está desiludido hoje, pode se sentir bem hoje também. Motive-se; o que focalizar, deve-se expandir."

Ayron Barsan
Aprox. 06 de Janeiro de 2015.


Obrigado por dispor desse tempo conosco! :)



sexta-feira

Nunca desperdice uma verdadeira conversa


Olá! Tudo bem?

Faz algum tempo que não nos falamos, pois a partir desse mês o ano ficará bem corrido para mim - trabalho, estudos, estudos (e mais estudos) nos afastaram algumas vezes -, mas sempre que possível tentarei manter esse contato.

Bom, hoje continuarei abordando o tema das nossas duas ultimas conversas; comunicação e relações interpessoais. Gosto desse assunto, bem como qualquer outro que possa humanizar o ser humano, que se digitaliza a cada dia.

A partir desse texto (que segue logo abaixo) começarei a "desengavetar" reflexões que surgiram há alguns messes atrás, para que conheçam um pouco do que eu pensava, ou penso, a cerca de assuntos interessantes para discutirmos(relaxa que tentarei não tocar mais nesse assunto no próximo texto :D).

Como sempre sou muito carente, então gostaria (de verdade) que você lesse e deixasse um comentário ou provocação, enfim estabelecesse um diálogo entre nós, por meio da sua opinião.

Me desculpe a superficialidade dessa introdução, mas não quero te cansar com um monte de informações irrelevantes - até porque o que quero que saiba já está por vir.

Muito obrigado e boa leitura! ^^"

Texto 01 - O que será do diálogo daqui pra frente?


"Sinto-me enganado quando dizem que as redes sociais aproximam as pessoas. Não somente elas, mas todos os tipos de comunicação à distância que existem e vem surgindo por aí. Fico pensando (o que talvez seja um pensamento surgido em O Fantástico Mundo de Bobby), “o que será das relações interpessoais daqui para frente?”; “Serão verdadeiras?”; “Sinceras?”; “Íntegras?”.
Sinto-me ligeiramente incomodado quando estou conversando com alguém por meio dessas "ferramentas de comunicação artificial" - principalmente quando se trata de alguém que não conheço pessoalmente -, pois não consigo decifrar com facilidade suas reais intenções do outro lado. Quando digo algo e não obtenho resposta num tempo que para mim é hábil, logo penso "puts! falei merda" ou "será que está tudo bem por lá?", entre outros pensamentos caóticos e muitas vezes precipitados a cerca do que leva à demora.
Toda essa velocidade supersônica das informações - que só aumenta - e a facilidade de acessá-las que possuímos vêm fomentando e encorpando uma massa cada vez mais conectada o que - de modo genérico e superficial - pode ser visto como uma expansão homogênea das relações interpessoais. Mas até que ponto há consistência nessas relações? E o verdadeiro entendimento e valorização das informações que estão sendo transmitidas? Será que saber tudo com antecedência é de fato uma vantagem? Ou um desgaste e euforia desnecessários?
A comunicação não se resume somente na troca de informações, mas no entendimento, absorção e transformação dessas para que novas sejam geradas, e assim a evolução aconteça - bem como conhecemos na dialética. Não consigo imaginar um diálogo sem estar “cara a cara” com o interlocutor, afinal, um gesto, um olhar, um sorriso de canto de boca, um movimento com as mãos também falam, dizem coisas que complementam as palavras. As palavras ditas a quilômetros de distância podem deixar significados e expressões no meio do caminho, chegando ao seu destino incompletas, sem vivacidade, sem sentimento, sem a essência de quem as proferiu.
Não quero que o tiro saia pela culatra e ser eu o sujo falando do mal lavado, mas quero enfatizar e deixar bem claro que não devemos misturar as coisas. Sempre que possível prefira uma conversa pessoal, e se houver a distância não deixe lacuna sem preenchimento, pergunta sem resposta, post sem comentários ou elogio sem retribuição. Lembre-se que da mesma forma que você observa e absorve o que há na tela de seu equipamento tecnológico nesse momento, há uma pessoa por trás dialogando contigo."

Ayron Barsan
Aprox. 05 de Janeiro de 2015.


Muito obrigado por dispor desse tempo conosco! \o/


domingo

Porque há tantas diferenças no que temos em comum?



"Quanto mais a humanidade evoluí, menos ela se conhece."


Olá! Tudo bem?
Gostaria de dar continuidade a um assunto que gosto de conversar sobre, e que falei um pouco no último post (leia aqui); comunicação / relacionamento - não necessariamente amoroso.

Não gosto muito das redes sociais e dessa tal "comunicação à distância", pois acredito que elas podem nos levar a esquecer como se decifram os códigos contidos numa conversa - tais como um gesto, um olhar, uma expressão ou até mesmo um tom de voz - e o que a outra pessoa quer dizer com eles. Não posso dizer que a tecnologia não aproxima as pessoas, afinal se não fosse por ela talvez não estaríamos nos comunicando agora, mas não acho que ela deva superar a comunicação presencial como vem acontecendo.

Um outra coisa que me deixa seriamente incomodado é quando ouço alguém dizer que não gosta de "fulano" ou "beltrano" por que não foi com a cara ou por que o "santo não bateu", acho isso tudo uma atitude mesquinha e egoísta, afinal como se pode não gostar de alguém? Ou não conseguir se comunicar com alguém?

Claro que a comunicação pode ser uma tarefa difícil, mas não impossível quando passamos a enxergar as pessoas de uma outra forma - digo por experiência própria. Hoje não tenho nenhuma inimizade, e apesar de nunca ter tido, tenho a certeza que nunca terei - principalmente depois que mudei minha maneira de pensar e ver as pessoas ao meu redor. Não há segredos, ao contrário, a "lógica" é muito simples: respeite.

O modo como fomos educados, crescemos e vivemos ditam nossa personalidade e maneira de lidar com o mundo, e nossa única forma de interagir com ele é por meio da comunicação - seja ela escrita, falada, visual, auditiva, etc. Levando em consideração que cada um de nós fomos educados, crescemos e vivemos de modos diferentes, podemos afirmar que temos maneiras diferentes também de lidar com o mundo e nos comunicar com ele; é um erro lutar contra isso.

Não tenho uma estatística, mas os números pouco importam, o fato é que muitos relacionamentos não dão certo por falta de comunicação ou o excesso de uma comunicação hostil, e isso se dá pela tentativa de manipulação de um elemento sobre o outro; vemos que as pessoas não aceitam as diferenças dentro de uma relação. Quanto a isso tenho duas coisas a dizer (ou sugerir):

- Se você convivesse com uma pessoa exatamente igual a você, como lhe daria? Teria um relacionamento com alguém que tem as mesmas manias, vontades, interesses, loucuras e frescuras que você? O que você aprenderia com ela, ou o que ela teria pra lhe ensinar que você já não soubesse?
Esqueça, pare de procurar alguém igual a você, até por que se tem orgulho de ser único, exclusivo, não faz sentido buscar alguém igual.

- Uma vez sabido que ninguém é igual a ninguém por que insistir em convencer as pessoas ao seu redor? Se eu já sei que você não pensa igual a mim só o que me resta é falar e escutar, e no máximo, dar minha opinião quando solicitado, pois sei que não irei te convencer se você não quiser e, de longe, sei que se eu tentar impor o que penso te impedirei ainda mais de me compreender.
Deixe sempre claro o que pensa, mas não insista, e quando alguém estiver contra sua opinião somente ouça, afinal é a do outro e não a sua, e não cabe a você mudar.

RESPEITO é a palavra chave de uma boa comunicação.
Ouça, fale, pense e sinta como tiver que ser ou como quiser, mas não force ninguém a agir da mesma forma que você. Ao contrário disso, repeite ainda mais aqueles que forem contra suas ideias; só assim os convencerá a agir como você para se tornar pessoas melhores.

P.S.: Quero aproveitar para indicar um ótimo livro que fala sobre o assunto e foi a inspiração para fazer esse post. Aliás, foi ele que mudou minha maneira de pensar e agir perante as pessoas.

"Homens são de Marte Mulheres são de Vênus."
John Gray - Ed. Rocco - 12ª Ed.



Texto 00.3 - Divagações




"As relações interpessoais são como o barro; o mesmo, esquecido ao sol corre o risco de ressecar e até partir-se; se em demasia o segurar podemos umedecê-lo, fragilizá-lo até que, em estado líquido, escorra pelos dedos de nossas mãos. O mundo é como uma máquina modular; gira sob nossos pés nos possibilitando modelarmos nossas relações."


Muito obrigado pela comunicação, e por dispor desse tempo conosco. ;)





Fora de ti, dentro do outro.

Olá! Tudo bem?

A autoconfiança é adquirida no momento em que nos conhecemos; nos conhecemos no momento em que exploramos nossos limites e nossas fraquezas; exploramos nossos limites e fraquezas no momento em que conhecemos o próximo. Portanto, conhecer-nos é possível somente quando reconhecemos nós mesmos no próximo. Porém há uma grande diferença entre reconhecer-nos no próximo e reconhecer-nos no que recebemos do próximo.

Reconhecer-nos no próximo significa identificar nossos limites aflitivos ou revigorantes - nesta última me refiro as superações - noutro alguém por sê-lo ser humano, não por que nos compreende. Quero dizer que lidar com aflições e superações é possível no momento que a reconhecemos em outra pessoal como parte natural da vida, impessoal, e não excepcional; da mesma forma que padecemos e nos reerguemos, a humanidade já faz isso desde seu surgimento. E que ao contrário disso, levar em consideração o que nos dizem a cerca desses acontecimentos, não é eficaz e garantia de compreensão, pois essa concepção não será formada por conta própria, mas sim pelo reconhecimento de outrem.

A autoconfiança então, acontece no momento em que nos conhecemos, e por isso vemos nós mesmos no próximo. Quando somos capazes de, mesmo aflitos, reconhecermos uma aflição de outro, aí sim sabemos quem somos.


Texto 00.2 - Divagações


"Mascare-se, proteja-se, afaste-se subjetivamente de todo O mal, o SEU mal. Ser visto ou esquecido? Lembrado ou apagado? Solidão ou devoção? O que lhe faz bem? Julgamento ou distanciamento? Constranger-se ou compreender-se? Altos olhares ou a autoanálise? Preconceito ou ter respeito? Olhar para dentro? Olhar para fora? Refletir? Interagir? O que lhe faz bem? Mascare-se, proteja-se, entenda-se por dentro tanto quanto te julgam por fora."

* Momento de introspecção e falta de autoconhecimento.

Muito obrigado por dispor desse tempo conosco!

Religião?

Olá! Tudo bem?

Assunto polêmico - desconfortável até - mas justamente por isso interessantíssimo para se refletir; é a religião.

Estou lendo o livro "Deus e o Estado" de Mikhail Bakunin; um livro muito bom, mas se você não quiser por à prova sua fé - principalmente se for cristão - não leia. Não quero dizer que sua fé é fraca, mas digo que se sentirá ofendido e incomodado.

E para refletirmos e debatermos (sozinhos ou com alguém):

Texto 00.1 - Divagações



"Deus é a planta que cresce e vira árvore;
É o animal que protege seu filhote;
É o homem que pensa sem limites."

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"Um terço de tudo que reza não rega a semente escondida na terra. A fé que move montanhas não alcança as entranhas de um simples botão. Bota essas coisas na cabeça, mas nunca se esqueça do seu coração. Pois ele, com tantos orgulhos, por pouco barulho se esconde no chão."



Não reprima o que pensa e sente, se tem vontade de contestar, conteste; se preferir se calar, se cale.

Muito obrigado por dispor desse tempo conosco! ;)



sexta-feira

1º Encontro

Texto 00 - Divagações


"A cabeça ferve como um caldeirão. Uma bolha sobe e a outra desce, uma sobe e a outra desce. A alternância e variação conjunta das bolhas com suas peculiaridades em tamanho, forma, profundidade e consistência fazem desse movimento uniforme, garantindo assim, o equilíbrio do líquido da vida em nossa cabeça. Vai da vida que levamos, do que no líquido injetamos torná-lo mais fino ou mais espesso, facilitando ou dificultando seu borbulhar. Até que ele se seque."


A primeira vista!

Espero que goste, mas se não gostar tudo bem, pois ainda terá motivos para interagir.


Fonte: https://www.threadless.com/@mathiole
Meu nome é Ayron, não sou escritor, ator, cantor, filósofo, psicólogo, teólogo, conselheiro ou curandeiro, mas aspirante a tudo isso. Gosto de desvendar - ou misturar ainda mais - os segredos subjetivos no comportamento e pensamento do ser humano.

Minhas expectativas vão de encontro com meu propósito de vida; fazer a diferença (de preferência de forma positiva). Quero provocar no leitor sua capacidade de opinar e refutar, com base em minhas ideias e nossas opiniões possamos construir ou destruir, juntos, uma terceira, quarta, quinta, milésima opinião, e com elas nos tornarmos pessoas ainda melhores.


Seja bem vindo e muito obrigado por dispor desse tempo conosco!